sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Quem tem boca vai(a) Roma!



*A título de cultura (quase) inútil, na realidade a frase do título está incorreta. É assim como todos a conhecemos, mas originalmente seria "Quem tem boca vaia Roma", o que faz toda diferença e cá entre nós, mais sentido.

A cidade onde a história está viva foi o mais recente destino. Roma vista do alto de um castelo tem tantas cúpulas de igreja quanto lugares pra comer pizza. Os tons pastéis dos prédios diferenciam a capital italiana do resto da Europa, onde no fim tudo se parece. O mármore também empresta sua cor em forma de bustos e monumentos.


O citado castelo era o do Santo Ângelo, não aquele das Missões, mas aquele construído como Mausoléu do imperador Adriano, logo ao lado do rio Tibre. Mais um dos pontos interessantes que carrega tanta história como recebe turistas. Na verdade é difícil se situar numa cidade como essa, mesmo dentro do Coliseu e do incrível Palatino não dá pra se ter a dimensão de tudo que ali aconteceu. Uma sensação meio maluca de deslocamento em termos de tempo e espaço.


A saga pelo museu do Vaticano até a Capela Sistina vai dando pistas do tamanho do poder da instituição Igreja. Mas é ao adentrar a Basílica de São Pedro que se tem verdadeira dimensão de seu alcançe, sua imensidão oprime até os mais católicos.


A bandeira brasileira na Piazza Navona e os pintores iluminados pelas fontes é um tanto poético. A famosa elegância italiana dá sua cara nas inúmeras grifes da Praça Espanha. O sorvete e a boa comida marcam presença em cada esquina, pra não deixar Veneza sozinha.


No último dos quatro dias o sol veio mais feliz e ajudou numa última volta pela cidade, de mochila nas costas e solita voltei a Fontana di Trevi, apesar de não ter jogado a moedinha, espero voltar a Roma.

domingo, 8 de novembro de 2009

Oslo, gelaaada!

De cada viagem se aprende alguma coisa, pois a ida a Oslo ensinou a confiar na previsão do tempo e respeitar o frio! A princípio temperaturas baixas estavam a empolgar, mas ao enfretá-las passaram a congelar. Logo ao descer do avião os flocos de neve fizeram as vezes de anfitriões e proporcionaram minha primeira neve. Que emoção gelada!



Conhecendo a área no primeiro dia encontramos a famosa Oslo Opera House à beira mar com sua arquitetura arrojada que permite caminhar por cima do prédio. Circulando mais um pouco confirmei aquilo do que já tinham me alertado, a capital norueguesa é caríssima. Apesar disso, ainda foi possível fazer uma viagem barata considerando que praticamente todas as atrações da cidade são gratuitas.


Um dos lugares interessantes é o prédio do Prêmio Nobel da Paz onde mês passado Barack Obama esteve e foi declarado vencedor. Outro lugar imperdível é o enorme
Vigeland Sculpture Park, área onde 212 esculturas em bronze e concreto criadas por Gustav Vigeland ilustram a enorme área verde. Suas obras retratam acontecimentos da vida humana como nascimento, infância, adolescência, primeiro amor, maturidade, família, velhice e a morte. É composta de vários conjuntos formando uma bonita composição final.



No sábado o sol mostrou a cara pela primeira vez em três dias, o que não durou 15 minutos, envergonhado logo se escondeu de novo. Daí foi o momento de fazer um tour pelos museus, de Arquitetura, Arte Moderna e do Munch.




Com a volta bem planejada de acordo com as informações do terminal de ônibus, chegamos com tempo de sobra pra voltar ao aeroporto, mas alguém pediu com emoção de novo. Então obviamente alguma coisa deu errada, em resumo o horário do ônibus que nos passaram não existia, tivemos que pegar outro ônibus, parar num posto de gasolina no meio da estrada, chamar um táxi e gastar os últimos "dinheiros noruegueses" pra chegar a tempo pro vôo. Fomos litralmente os últimos a embarcar no vazio avião de volta a Londres.