quarta-feira, 22 de julho de 2009

Alora, Veneza!


Era uma sexta-feira de verão italiano quando ela chegou em Veneza, ele chegou três horas depois e ela fez um cartaz pra esperá-lo. Ali dizia "Te amo". O calor era inacreditável e achar o hotel não foi assim tão difícil. Lá estava ele, na estreita Calle de la Masena. O primeiro passeio pela cidade começou com uma pizza enrolada e claro, sorvete. Ah! Birra também. As ruas apertadas e incrivelmente aconchegantes despertam um ar de interior muito simpático. O mar desenha cada dobra do lugar e as pontes fazem a caminhada diferente toda vez que a água aparece. Uma tranquila Piazza San Marco esperava por eles depois daquele arco e o sol ali, persistente.


Na manhã seguinte o rumo foi outro, mas o clima era o mesmo. As gôndolas circulavam atraentes pelos canais e o trânsito marítimo era intenso. Porém, algo parecia diferente naquela cidade, uma festa se formava, uma mobilização a parte dos turistas. Durante o passeio de barco isso ficou ainda mais evidente, inúmeras embarcações rodeavam com música e churrasco a bordo. Enfim descobriu-se que era a importante Festa del Redentore. Depois de apreciarem uma das especialidades do lugar - pizza - sentados na Ponte Rialto, lá se foram pra festa à espera dos fogos de artifício, mal sabiam que aquele seria um momento mágico. E foi mais que isso, foi a perfeita sensação de absoluta paz.



La Biennale coloria a cidade e era uma ótima alternativa pra fugir dos visitantes que lotavam as ruelas. Chegando bem na ponta de Dorsoduro a visão da ilha era encantadora e relaxante. Entre uma caminhada e uma refrescada nas bicas espalhadas pelas pequenas praças eles seguiram o passeio até a volta pro hotel. Nesse meio tempo ainda teve cerveja com amendoim e batatinhas numa ponte qualquer. A noite acabou em pizza, de novo.

No outro dia o inevitável, a despedida e a vontade de que aquele fim de semana durasse pra sempre. Até outro lugar qualquer na Europa, meu bem.